sexta-feira, 22 de março de 2013

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Afrodite no Skate - Facebook

Machismo vs Feminismo: A falsa dicotomia.

Hoje o post, vai nos falar a essência do feminismo, zanzando pela web, encontrei um post magnífico redigido por Alex Castro, blogueiro do "Papo de Homem".  Gostaria de colocar tudo aqui na íntegra, mas é mais justo que eu coloque o link e vocês possam ver o site e o post (em local original).




"Feminismo é a busca por direitos iguais para as mulheres.
Machismo é a dominação do homem sobre a mulher.
Os dois termos não são, nunca serão, não podem ser análogos. É uma falsa simetria. É como reclamar de não haver um Dia da Consciência Branca."

Também tem gente que diz:  Não sou machista nem feminista, sou humanista!

Mas os três termos não tem literalmente nada a ver um com o outro: o machismo é um sistema de dominação, o feminismo é uma luta política por direitos iguais e o humanismo é o sistema filosófico materialista que coloca a humanidade em primeiro lugar  — em oposição à deus e à metafísica.
Não é nem que são termos opostos ou coincidentes, mas se referem a áreas completamente distintas.
Seria como dizer:  Não sou nem paulista nem canhoto, sou engenheiro!

O feminismo não defende que homens e mulheres são biologicamente iguais, mas sim que devem ter direitos iguais.

Afirmar que as feministas são tão ruins quanto os machistas é como dizer que vítimas que clamam por justiça são tão incômodas quanto os criminosos.

A principal diferença entre o machismo e o feminismo é bem simples: o feminismo pode ter todos os defeitos do mundo, mas ele nunca matou ninguém. O machismo mata. Todos os dias.
Dez mulheres são assassinadas por dia no Brasil, colocando-o no 12º lugar no ranking mundial de homicídios contra a mulher. Uma em cada cinco mulheres já sofreu violência de parte de um homem, em 80% dos casos o seu próprio parceiro. Em 2011, o ABC paulista teve um estupro (reportado!) por dia. Na cidade de São Paulo, uma mulher é agredida a cada sete minutos.
A solução está, literalmente, na mão dos homens.
Não basta simplesmente não estuprar: é preciso não alimentar a cultura do estupro.
A violência contra a mulher não acontece num vácuo mas ela é possibilitada por todo um contexto de piadas machistas, de objetificação feminina, de controle do corpo da mulher. Quem cria esse contexto somos todos nós, homens e também mulheres.
Somos todos cúmplices.

Faz pouco tempo, Talyta Carvalho, filósofa e orientanda do acadêmico amestrado Luiz FelipePondé, escreveu um texto chamado Não devemos nada ao feminismo. É um texto bem triste, profundamente reacionário, e marcado por uma completa ignorância histórica.
O artigo de Talyta é de uma má-fé impressionante. Em dado momento, ela tem a cara-de-pau de afirmar:  “Como mulher e intelectual, posso afirmar sem pestanejar: nunca precisei “lutar” contra meus colegas para ser ouvida, muito pelo contrário. … De minha parte, afirmo: não devo nada ao feminismo.”
Ela, em 2012, não precisa brigar para ser ouvida na universidade porque gerações de mulheres, ao longo dos últimos duzentos anos, brigaram ferrenhamente para que essa ingrata hoje pudesse votar, se divorciar, cursar ensino superior, ter propriedade — direitos que elas mesmas não desfrutavam.

Ao mesmo tempo, muitas amigas com quem converso também fazem questão de rapidamente se esquivarem do “rótulo feminista”:  “não sou feminista, sou feminina.”
Como se isso quisesse dizer alguma coisa!
Existe uma lenda de que ser vaidosa é anti-feminista. Que uma mulher feminista não pode ser “feminina” — não sei bem o que quer dizer isso, ou como seria possível uma mulher não ser feminina, mas enfim.
É mentira.
Existem algumas feministas que preferiram abandonar alguns dos procedimentos tradicionais de beleza, por considerá-los imposição da sociedade patriarcal. E, de fato, se você pára e pensa, muito do que é considerado parte intrínseca da beleza feminina, como saltos altos e unhas compridas, são nada mais que marcadores de ociosidade. (Em outras palavras, ao usar saltos altos e unhas compridas você está sinalizando que não trabalha nem com os pés nem com as mãos.Veblen explica.)
Por outro lado, também existem muitas feministas que andam de saia, francesinha nos pés e bolsa de oncinha nos ombros. E por que não andariam?
Tanto patricinhas depiladas de chapinha nos cabelos quanto ripongas peludas de sandália de couro podem ser feministas. Não existe nada no feminismo que seja anti-esmalte nas unhas. O feminismo defende direitos iguais e maior liberdade de escolha para as mulheres — e isso inclui a liberdade de pintar as unhas ou não, de ser juíza ou ser puta, de depilar ou não depilar, etc.
                       Feminismo é coisa de mulher!
Não é verdade.
A luta por direitos iguais entre homens e mulheres interessa a ambos os sexos. Ao libertar as mulheres, o feminismo também liberta o homem da sufocante obrigação histórica de tomar sempre a iniciativa, de estar no comando, de ser o provedor, de ter que ganhar mais.
O feminismo é antes de tudo uma luta por direitos HUMANOS. A nossa espécie enquanto espécie não pode ir pra frente enquanto metade for escravizada pela outra metade.

Você, leitora, deve muito ao feminismo. Se você acha que não, talvez não tenha entendido direito o que é o feminismo. Feminismo não é ser anti-homem, ou querer ser superior ao homem, ou ainda achar que homens e mulheres são iguais. O feminismo é a ideia radical de que homens e mulheres devem ter direitos iguais. Ponto.
Se uma mulher é sinceramente contra isso, então, confesso, tenho muito medo dessa pessoa."








domingo, 3 de março de 2013

Intervalo Cultural & Afrodite No Skate

Olá afroditeiros!

Neste domingo dia 03 de março, foi colocado em prática algo que no papel e  em pensamento há muito consumado estava.

Em Abril de 2011, ao entrar na EEEP Marly, junto à Professora Séphora Sampaio, foi criado um projeto inicialmente chamado de "Sobremesa Cultural",  tal projeto tem como finalidade, introduzir os estudantes ao cenário da consciência crítica, envolvendo-os em assuntos políticos polêmicos e temas questionadores.

Nas mesmas circunstância de ingresso na Escola Profissional, este amado Blog foi criado, e basicamente com o mesmo intuito, mas com metodologia e aplicação diferentes, sendo por aqui uma motivação introdutória mais cibernética.

Ao passar do tempo, o número de espectadores nas palestras entrou em redução, por isso como coordenadora e atual representante do projeto, fui motivada a fazer mudanças e novas estratégias, para que um projeto, que foi capaz de me fazer vivenciar com tanto afinco assuntos de tamanha complexidade, não caísse em desuso e esquecimento.

Deste modo, uma vez que o Projeto e o Blog tem as mesmas finalidades, mas com metodologias diferentes, por que não, vinculá-los? Os benefícios são bem abrangentes.  Então o vínculo, parceria, intercessão de ambos feito está!

O título primitivo do projeto, a partir do momento da parceria e por motivos de logística será modificado, este então virá a ser "Intervalo Cultural".

Salientando, que só o título foi modificado, o gerenciamento, as ações e o conteúdo serão mantidas da mesma forma, mas melhor planejados.


E aí gostaram da mudança?! Fiquem atentos para mais informações!!!   Este ano o Blog estará cheio de novidades!!! :D